quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feliz Páscoa!!!





Qual o melhor filme que você já assistiu?

Esse espaço foi criado para que você dê a sua indicação. 
Contribua, responda a pergunta abaixo:



[INDICAÇÕES DE FILME] - A Vida é Bela


 A Vida é Bela, do Roberto Benigni, é, possivelmente, o melhor filme que já assisti. Fazer do pior humano parecer uma brincadeira é o espírito típico dos contos de fada. É fantasia realista. É vida, pois é real. Mas é a vida temperada pela esperança, pelo senso de humor e pela transcendência. Ninguém acusaria aquele pai de estar "alienando" seu filho. “Na vida real” – escreve Philip Yancey, “uma mãe surpreendida numa zona de guerra carrega seu filhinho recém-nascido, aperta-o fundo contra o peito, afaga sua cabeça e cochicha, sem qualquer lógica: "Vai dar tudo certo", mesmo quando as explosões estridentes ficam cada vez mais próximas”. O filme, como os contos, ensinam a viver. Ele nos mostra com todo senso de realismo, que a vida é mesmo bela.

Eric

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Jesus é a resposta, mas qual é a pergunta?





Gugu, nesse texto, introduziu as perguntas - "De onde viemos, para que viemos e pra onde iremos". Pensando sobre elas, fiz as considerações que seguem.

Talvez tenha sido Nietzsche quem disse que "quem não sabe o PORQUÊ, aceita qualquer COMO". Isto é, quem não sabe o porquê da vida, por que e para quê foi criado, qualquer “como” ou modo de vida serve. Não é assim, contudo, para quem vive com propósito.
Se eu tivesse que descrever minha geração, eu usaria essas mesmas palavras: uma geração sem porquês, e, por conta disso, uma geração em que se aceita qualquer “como”.
No princípio, o termo “filosofia” subentendia um modo de existir, desse modo, era uma filosofia de vida. Assim, as escolas de filosofia - os epicureus, os estóicos, etc, expressavam modos diferentes de se levar a vida.
A vida que se vivia era pensada, refletida. Vivia-se a vida a partir de um porque. Partia-se do propósito (essência), para existência.
A Pós-modernidade, desenvolvendo-se do desgaste da razão, introduziu a irracionalidade também no modo de viver: que não precisava mais de coerência, afinal, coerência a quê? Pois, se é que existe algo como um “propósito”, nós não o podemos descobrir. E isso fez com que as perguntas sobre a existência perdessem o sentido.
Por outro lado, as filosofias do nosso tempo, pós-metafísicas, trazem marcas do existencialismo: a existência precede à essência. Em outras palavras, a vida precede o propósito. Em palavras mais simples: não existe um propósito geral para a vida, nós é que lhe conferimos um propósito.
Sem propósito, isto é, omitindo-se das perguntas do como - “De onde viemos, para que viemos e pra onde iremos”, resta-nos a resposta que se impõe aos nossos sentidos imediatos: morreremos. Para morte - é para lá que iremos! Essa é a certeza que sobra, nenhuma mais. E em vista desse destino, as demais perguntas – de onde viemos, para que viemos – também perdem o sentido.
É aqui, sob a influência dessa filosofia de vida, que nós, dessa geração, estamos. É a mesma filosofia que Paulo, em Éfeso, ecoando Isaías, descreve da seguinte forma: “Se é verdade que os mortos não são ressuscitados, façamos o que diz o ditado: Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (I Co 15.32).
É dessa forma que diagnostico nossa geração - por um lado, não se faz mais as perguntas essenciais. Por outro, vive-se como se a morte fosse o fim. A conseqüência é o homem sem propósito algum. Ou, usando uma imagem bíblica: o homem levado pelas ondas, sem direção.
A ironia é que essa cultura é permeada por um espírito científico, cujo lema metodológico é: fazer as perguntas certas.
As perguntas nos fazem pensar. E percebendo o mundo assim, onde se vive de qualquer forma, onde perguntas não são feitas, é extremamente importante que possamos conduzir as pessoas às perguntas certas - "De onde viemos, para que viemos e pra onde iremos" – isso as fará repensar suas vidas. E, pelo testemunho de Cristo em nós, podemos expor as respostas que temos encontrado nEle.

Eric

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se Jesus era Deus, então porque Ele não sabia a hora do Seu retorno?




Em Mateus 24:35-37, Jesus disse: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem."

Se Jesus é Deus encarnado, ele não deveria saber o dia e a hora do seu retorno? Afinal, Deus sabe todas as coisas. Logo, se Jesus não sabe todas as coisas, Ele não pode ser Deus.

Essa objeção é geralmente levantada pelas Testemunhas de Jeová, mas também é levantada pelos Cristadelfianos. É uma boa pergunta.

Jesus era, ao mesmo tempo, Deus e homem. Ele tinha duas naturezas. Ele era divino e humano ao mesmo tempo. Esse ensinamento é conhecido como 'união hipostática'; ou seja; a união de duas naturezas em um corpo. Em Hebreus 2:9, lemos que Jesus "... foi feito um pouco menor que os anjos...". Além disso, em Filipenses 2:5-8, lemos que Ele "...esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens...". Em Colossenses 2:9 lemos: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade...". Jesus era ao mesmo tempo Deus e homem.

Como homem, Jesus era limitado pelas limitações de um homem. É por isso que temos versículos como Lucas 2:52, "E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens." Logo, nesse momento do seu ministério, Jesus podia dizer que ele não sabia nem o dia nem a hora do seu retorno. Ele não está negando ser Deus, está confirmando que é homem.

Além disso, o argumento que diz que Jesus não podia ser Deus porque Ele não sabia todas as coisas funciona para os dois lados. Se conseguíssemos encontrar nas escrituras um versículo que diz que Jesus sabia de todas as coisas, isso provaria que Ele era Deus, não provaria?

"Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas- me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas," (João 21:17).

Jesus não corrigiu Pedro e disse "Calma ai Pedro, eu não sei todas as coisas." Ele deixou essa declaração de Pedro passar (que ele sabia todas as coisas).  Logo, essa declaração tem que ser verdade.

Porém, se temos um versículo que diz que Jesus sabia todas as coisas, e um outro que diz que ele não sabia todas as coisas, isso não é uma contradição? Não, não é.

Antes da crucificação e ressurreição, ele havia dito que somente o Pai sabia o dia e a hora do Seu retorno. Somente depois da sua crucificação que foi atribuída a Jesus a sua onisciência. Como eu disse antes, Jesus se deixou limitar pelas limitações de um ser humano, e completou o seu ministério nessa terra. Então, ele foi glorificado em sua ressurreição. Sim, Ele ainda era um homem (vide Colossenses 2:9; 1 Timóteo 2:5). Depois da ressurreição de Jesus, Ele era capaz de aparecer e desaparecer de acordo com a Sua vontade. Isso não é uma habilidade normal de um homem. Mas é, aparentemente, a habilidade normal de um homem ressurreto e glorificado. Jesus mudou, depois da ressurreição. Ele ainda era um homem, e Ele sabia todas as coisas.

Ministério apologético e pesquisa cristã

domingo, 3 de abril de 2011

Presos ou livres?

De onde viemos, para que viemos e pra onde iremos, essas três perguntas incomodam o homem desde os princípios de sua  história. Elas despertaram no homem uma busca sobrenatural e também racional por respostas que sanem seus conflitos, desejos, sonhos, esperanças, dúvidas, medos e temores do pós-morte. A busca sobrenatural deu origem a religião e a busca racional a filosofia. Portanto todo homem é religioso e filósofo.
Ser religioso e (ou) filósofo significa a luta do homem pela liberdade, mas essa liberdade geralmente não é plena, uns ficam escravos de pensamentos racionais e deixam de navegar no oceano das possibilidades sobrenaturais, outros ficam escravos de conceitos religiosos e dogmas, vivendo como pássaros em gaiolas, como disse o escritor Rubem Alves em um de seus livros: “Os homens dizem amar a liberdade, mas, de posse dela, são tomados por um grande medo e fogem para abrigos seguros. A liberdade dá medo. Os homens são pássaros que amam o vôo, mas têm medo dos abismos. Por isso abandonam o vôo e se trancam em gaiolas”.
Somos jovens trancados em gaiolas, que abandonamos nossos ideais. Buscamos particularidades que possam nos garantir um bom emprego e um certo status. A sociedade e em especial as lideranças políticas tem nos sufocados. Não temos mais apreço pelas utopias, elas se igualaram as coisas impossíveis de acontecerem. Não nos importamos pelas vidas destruídas na África, pelas pessoas mortas nas guerras atuais, pelas crianças recém nascidas do sexo feminino assassinadas na China  e jogadas na calçada. Nossa vida a cada dia tem ficado sem sentido, lutamos por bens materiais com propósito de preencher um vazio , de atrair paz e de solucionar as perguntas feita no início deste artigo: De onde viemos, para que viemos e pra onde iremos. Nem a filosofia nem a religião podem saciar essa sede no coração do homem. Só uma pessoa tem essa capacidade, seu nome é Jesus, Ele sim, pode fazer você viver de forma racional com um coração cheio de fé, além de te libertar do medo de voar, porque Ele te chama para ser como Águia, e Águia não têm medo de altura e nem nasceu pra viver em cativeiro. Que o Senhor nos liberte da gaiola do medo e nos faça voar alto na liberdade que temos em Cristo.

Anderson A.Santana